A compra do Prince of Persia do Xbox 360 para mim foi uma grande aposta. Mesmo tendo chamado minha atenção devido aos belos gráficos, vi muita gente reclamando de sua facilidade,  mas foi depois de eliminar a escuridão de Construction Yard – The Vale que eu passei a desconfiar que os programados queriam nos mostrar suas habilidades em montar lindos ambientes e por isso resolveram fazer com que o game fosse jogado do início ao fim quase que automaticamente, exigindo pouca ou quase nenhuma habilidade por parte do jogador.

Assim como no Okami, precisamos chegar a determinados lugares para trazê-los de volta à luz e é no local supracitado que este PoP mostra todo seu potencial artístico pela primeira vez. Mostrando um total controle sobre a técnica – tão apreciada por mim – do cell shading, a equipe responsável pela produção do jogo mostra um cuidado tremendo com a direção artística e não tenho certeza de quantos minutos fiquei perambulando pelo cenário apenas admirando sua beleza.

Confesso ter achado a mecânica de recolher as bolas de luz um pouco maçante e que ficar indo e voltando por lugares que já visitamos também torna o desenrolar do jogo um pouco entediante, mas até o momento estou gostando do game, de sua excepcional trilha sonora e de conhecer mais da trama através das conversas com a exuberante Elika. Só espero que mais localidades tão bonitas sejam mostradas.

Se você não se incomoda com spoilers, recomendo dar uma olhada neste vídeo que mostra um pouco do lugar conhecido como “O Vale”.

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Pai em tempo integral do pequeno Nicolas, enquanto se divide escrevendo para o Meio Bit Games e Vida de Gamer, tenta encontrar um tempinho para aproveitar algumas das suas paixões, os filmes, os quadrinhos, o futebol e os videogames. Acredita que um dia conseguirá jogar todos os games da sua coleção.