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No fim do ano passado, como todos os anos, fiz minha lista de metas para esse ano. Coloquei projetos grandes que envolviam grandes somas de dinheiro, como por exemplo compra de um apartamento, um novo carro, alguns eletrônicos e coisas do gênero.

Não satisfeito em planejar minha vida financeira, defini metas para minha vida acadêmica. Incluí itens como por exemplo, o aprendizado de um novo idioma, conclusão da minha pós-graduação e o aumento da frequência das minhas atividades físicas.

Feito isso, percebi que havia um gap que se arrasta a muitos anos. Percebi que não vi todos os filmes que gostaria em 2014, 2013, 2012… Também não havia lido todos os livros que me interessaram nos últimos tempos, e o pior: ainda não joguei os games que adquiri ao longo dos últimos anos.

O Steam é meu maior orgulho e vergonha. Tenho uma gameteca invejável, grandes títulos como os Batman, os Darksiders, os GTA, os BioShocks, e confesso, tirando os games da Blizzard (StarCrafts, Diablos, Warcrafts) não finalizei nenhum outro game de PC. É algo em torno de R$ 500,00 em jogos de PC que nunca foram utilizados, de fato muito dinheiro para se jogar fora e que não percebi ao longo do tempo como as coisas foram acumulando.

Eu sou meio que um “colecionista”, ou seja, não chego a ser um colecionador ferrenho, atento às novidades do mercado e tal, mas eu sempre aproveito uma ou outra promoção, e essa vergonha do meu Steam se reflete em outras plataformas, não vou entrar em números, mas eu tenho uma gaveta cheia de jogos em mídia física que ainda não aproveitei.

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Pois bem, às resoluções de 2015, adicionei uma meta ousada (para mim):

– Vencer minha falta de tempo e de organização e terminar pelo menos 12 jogos “grandes” em 2015.

A saber:

  • Assassin’s Creed IV (janeiro)
  • Grand Theft Auto V (fevereiro, aproveitando o Carnaval)
  • Darksiders e Darksiders 2 (março e abril aproveitando a páscoa)
  • BioShock Infinity (maio)
  • Prince of Persia (junho)
  • Super Mario 3D World (julho)
  • Donkey Kong Country: Tropical Freeze (agosto)
  • Pikmin 3 (setembro)
  • Assassin’s Creed III (outubro)
  • Dante’s Inferno (novembro)
  • Pokemon Y (dezembro)

captain-toadEssa lista inicial pode parecer pequena, desprovida de ambição, mas me dá um norte e vai me orientar naqueles momentos em que todos nós paramos e pensamos: “Bom, terminei o jogo x. E agora, o que jogar?” Claro que, se sobrar tempo, vou querer jogar outros games. É verdade também que essa lista não é definitiva e pode sofrer algumas mudanças ao longo do ano, afinal, Batman Arkham Knight está no meu radar há muito tempo e eu gostaria também de encaixar o Captain Toad: Treasure Tracker nessa lista para 2015, mas como eu disse, é uma tentativa de diminuir o backlog.

Daqui há um ano eu quero voltar a esse artigo e verificar se fui fiel à ideia. Gostaria que alguém se juntasse a mim nesse desafio, claro, se a pessoa consegue se comprometer a fechar dois ou três jogos por mês, deveria aumentar o desafio para 24 ou 36 games num ano.

A esse desafio, acrescento um outro que servirá como bonificação:

– Só comprar um jogo novo após fechar dois outros games do backlog. Em outras palavras: só compro jogo em março se tiver terminado Assassin’s Creed IV e GTA 5 até o dia 28/02/2015.

Será que consigo?

[alert variation=”alert-info”]Nota do editor: No caso dos jogos que temos no Steam, uma boa dica para gerenciar nosso backlog é o site SteamCompletionist. Por lá sabemos facilmente a porcentagem de títulos que nem começamos a jogar e podemos criar uma lista com aqueles que pretendemos encarar em breve.[/alert]

Jônatas Afonso, deus grego, explorador audacioso, artilheiro da copa do mundo, encanador bigodudo, piloto de karts e aviões, atirador de elite, chefe da Horda, membro da SWAT, assassino silencioso, um pequeno pixel na tela... E um ciclista quando falta luz ou preciso sair do meu mundinho.