É, a espera valeu a pena. Mesmo tendo demorado para comprar o Mirror’s Edge, tenho que dizer que a cada fase concluída a minha impressão sobre o jogo aumenta exponencialmente. Até agora não tenho muitas reclamações a fazer, a produção do game deveria servir de modelo para outros títulos. Boa trilha sonora, dublagens excelentes, um enredo interessante, gráficos lindos e uma direção artística das mais belas dessa geração. O que chama a atenção também é o design dos estágios, a maioria com caminhos muito bem bolados, capazes de deixar o jogador sem fôlego em certas sequências.

Mesmo assim, é quando assumimos o controle de Faith que Mirror’s Edge brilha. Sua jogabilidade faz com que realmente nos sentimos na pela da protagonista e o game pode ser considerada a experiência mais realista já feita em primeira pessoa. É praticamente não ficarmos tonto ao chegar na beirada de um arranha-céu ou não se sentir um pouco perdido após um cambalhota, então fica a dica, se você tem medo de altura, mantenha-se afastado de Mirror’s Edge.

Após esse curto período de tempo que dediquei ao jogo, acho que posso dizer que se o Portal inaugurou o gênero puzzle-em-primeira-pessoa, Mirror’s Edge deveria ser considerado o pai dos jogos de plataforma-em-primeira-pessoa. Sei que seria uma mudança muito drástica para a série, mas seria interessante ver um Prince of Persia neste estilo.

Bem que no segundo os produtores poderiam colocar alguns estágios sob chuva e/ou a noite. Agora com licença que vou lá jogar mais um pouco.

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Pai em tempo integral do pequeno Nicolas, enquanto se divide escrevendo para o Meio Bit Games e Vida de Gamer, tenta encontrar um tempinho para aproveitar algumas das suas paixões, os filmes, os quadrinhos, o futebol e os videogames. Acredita que um dia conseguirá jogar todos os games da sua coleção.