Quando o joguei o demo do Batman: Arkham Asylum, admito que algo nele me incomodou. Mesmo tendo adorado a ambientação e os gráficos do game, achei sua jogabilidade muito bobinha, apenas exigindo que apertássemos o botão de soco como um doido e seguindo adiante pelos corredores do hospício que empresta o nome ao título. Por isso optei por não comprá-lo na época de seu lançamento, quando muitos jogos de alto nível estavam chegando as lojas.

Então, de tanto ouvir as pessoas elogiando o jogo, resolvi arriscar e acabei adquirindo a versão do PS3, que comecei a jogar recentemente e agora posso fazer parte do coro: O jogo do morceção é mesmo espetacular!

Em sua versão final Batman: Arkham Asylum se mostrou um game muito mais profundo, com lutas interessantes e na quantidade certa, evolução do personagem, que ganha novas armas e golpes e um ótimo aproveitamento das habilidades de detetive do protagonista. Isso sem falar na imensa quantidade de vilões, o incentivo à exploração do cenário e o exemplar trabalho de dublagem dos atores, com destaque para Mark “Luke Skywalker” Hamill e o seu psicótico Coringa.

Uma parte do jogo que me chamou a atenção foi aquela quando chegamos ao necrotério do hospício. Muito bem dirigida, essa é uma das mais tensas e perturbadoras cenas que já vi em um game, funcionando muito bem, do início ao fim. Para nossa sorte, esse não é o único momento memorável que vivenciamos ao visitarmos o Asilo Arkham.

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Pai em tempo integral do pequeno Nicolas, enquanto se divide escrevendo para o Meio Bit Games e Vida de Gamer, tenta encontrar um tempinho para aproveitar algumas das suas paixões, os filmes, os quadrinhos, o futebol e os videogames. Acredita que um dia conseguirá jogar todos os games da sua coleção.