No mundo dos videogames, considero que poucas coisas são tão divertidas quanto aniquilarmos hordas intermináveis de zumbis. Como esses inimigos normalmente avançam en nossa direção sem se preocuparem muito em ser alvejados, esse tipo de jogo é ideal para os momentos em que apenas queremos nos desestressar (e de quebra aperfeiçoar nossas habilidades para quando os mortos levantarem de suas tumbas).

Por isso eu tinha muita vontade de jogar o Dead Nation, mas devido a falta de uma demo, preferi não investir na sua aquisição, mas para minha sorte, após o apagão da PSN a Sony deu o título como recompensa. Com o game em mãos, há alguns dias comecei a jogá-lo com meu primo e estou gostando muito da criação da Housemarque.

Já no início é possível perceber a sua semelhança com o Left 4 Dead, apesar da sua visão ser área, lembrando alguns títulos da época do Mega Drive ou Super Nintendo e de apenas duas pessoas poderem cooperar. No entanto, existem algumas outras semelhanças além da temática, como zumbis especiais que estarão perambulando pelas fases e zonas de segurança onde eles não poderão nos atacar.

Dead Nation também possui um bom número de armas, mas aqui você terá que comprá-las e fazer upgrades para deixá-las mais poderosas, porém, quando dezenas de mortos-vivos estiverem correndo atrás de você querendo um pedaço do seu cérebro, escolher exatamente aquele molotov ou a escopeta não será uma tarefa das mais fáceis.

Outro problema do jogo está na sua variedade. Embora exista uma boa quantidade de fases, elas são muito parecidas e você terá a sensação de que está sempre passando pelo mesmo lugar, com exceção de um trecho no topo de um arranha-céu ou quando tentamos sobreviver ao atravessar um cemitério. Mas durante 70 ou 80% do tempo estaremos mesmo é atirando no meio de ruas genéricas.

Mesmo assim o jogo é altamente recomendado, principalmente se você tiver uma pessoa para compartilhar a aventura, seja localmente ou via PSN e está justamente aí o grande mérito do Dead Nation, permitir que pessoas que não moram muito perto possam compartilhar algumas horas de diversão enquanto jogam.

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Pai em tempo integral do pequeno Nicolas, enquanto se divide escrevendo para o Meio Bit Games e Vida de Gamer, tenta encontrar um tempinho para aproveitar algumas das suas paixões, os filmes, os quadrinhos, o futebol e os videogames. Acredita que um dia conseguirá jogar todos os games da sua coleção.