superhot

Ver as pessoas reclamando da falta de originalidade nos games é algo que se tornou bastante comum nos últimos anos e como alguém que também preza por ideias que trazem algo novo para a mídia, fiquei muito impressionado quando vi o SuperHot pela primeira vez.

Nascido em 2013 durante uma competição onde os participantes deveriam criar FPSs inovadores, o conceito do jogo agradou tanto que os seus idealizadores decidiram transformá-lo num título comercial e com o seu lançamento tendo acontecido há alguns dias, não demorou para que ele caísse nas graças tanto da impressa quanto do público.

superhot-2Explicar a mecânica do SuperHot em palavras é algo um pouco complicado, pois inevitavelmente não faremos jus à sua qualidade, mas basicamente podemos dizer que ele é um jogo de tiro em primeira pessoa onde o tempo só avança quando nos movermos, o que faz com que cada passo, cada ação deva ser calculada meticulosamente pelo jogador.

Embora não seja exatamente isso, gosto de pensar no jogo como se ele funcionasse através de turnos, com cada escolha nossa recebendo uma contrapartida dos inimigos e assim os criadores conseguiram adicionar uma camada de estratégia ao SuperHot que poucos FPS podem se orgulhar de possuir.

Além disso, o jogo ainda conta com um estilo visual que considero belíssimo, fazendo com que o título se destaque dos demais jogos do gênero apenas ao olharmos para ele. Sem dúvida outra bela decisão dos envolvidos em sua criação.

Por enquanto eu só consegui jogar um pouco da sua versão final, mas o que vi até agora só reforçou a bela impressão que aquela demo tinha deixado há alguns anos e apesar das reclamações quanto a duração da campanha principal, acho que com o tempo e a adição de conteúdo o SuperHot ganhará muitos admiradores.

Este definitivamente não é um jogo para qualquer um, mas se você gosta de jogabilidades diferentes e procura um game de tiro que pende mais para o lado artístico, o SuperHot poderá te render bons momentos.

PS: destaque para o brilhante menu inicial.

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Pai em tempo integral do pequeno Nicolas, enquanto se divide escrevendo para o Meio Bit Games e Vida de Gamer, tenta encontrar um tempinho para aproveitar algumas das suas paixões, os filmes, os quadrinhos, o futebol e os videogames. Acredita que um dia conseguirá jogar todos os games da sua coleção.