Mais de três horas, três mil e poucos zumbis derrotados e oito tentativas. Isso foi o necessário para que eu, o Gustavo “@TangoGV” Vasconcelos, o @matheusbonela e o @itxp (com a ajuda de outros jogadores) conseguíssemos concluir a campanha Swamp Fever do Left 4 Dead 2 e posso lhes dizer que a experiência foi incrível.

A tentativa de passar por esta parte do game já havia começado no dia anterior, quando eu e o Tango nos juntamos a dois gringos e fracassamos na última parte quando um deles nos deixou para trás, caídos e cercados por zumbis enquanto fugia como uma galinha. Fizemos então uma espécie de pacto onde ninguém ficaria para trás e tentaríamos de volta.

O grande problema dessa campanha está na sua parte final, quando devemos sobreviver a duas hordas de mortos-vivos enquanto esperamos um barco vir nos resgatar. O problema é que além de vários infectados especiais como Spitters, Chargers e Jockeys, ainda precisamos encarar três Tanks, os piores inimigos do jogo, sendo que dois deles aparecem ao mesmo tempo, quando estamos com pouco sangue e munição.

Talvez a falha tenha sido nossa, já que no início da campanha o Diretor dizimou nossa equipe em pouco minutos e já mostrava o que estava por vir. Fomos passando os estágios, comigo servindo de ímã para os especiais enquanto ficava na retaguarda com meu Sniper Rifle, ora tirando os Hunters e Jockeys de cima do Tango, ora me escondendo covardemente dentro de um banheirinho enquanto os outros limpavam o avião caído e dessa forma conseguir uma conquista, que diga-se de passagem, não foi desbloqueada.

Quando chegamos na tal mansão, tentamos nos organizar por diversas vezes, criamos táticas, vimos o maldito diretor tirar a munição de dentro do lugar e colocá-la no meio dos zumbis e depois de horas, todos chegamos ao consenso de que aquela seria nossa última tentativa. O Matheus então propôs tentarmos encarar as duas hordas de dentro da casa e depois irmos para perto do portão de saída para  encarar os Tanks em um local aberto.

Quando entramos no jogo a conexão do Italo havia caído e sabíamos que se com quatro pessoas já estava difícil, seria quase impossível passar com a ajuda de um bot, mas resolvemos encarar. Fomos andando até a mansão e colocamos nosso plano em prática. Pedaços de zumbis voavam para todos os lados, alguns de nós caíram e foram ajudados, os inimigos iam sedentos de encontro as Pipe Bombs, mas sabíamos que tudo aquilo era apenas um aquecimento até que os brutamontes chegassem.

Quando percebemos que as buchas de canhão haviam sido derrotas, corremos. Corremos como se não houvessem amanhã até perto do portão e esperamos a terra tremer com as passadas dos Tanks e quando vi que um deles estava subindo o muro a minha direita, não pensei duas vezes e lancei um Coquetel Molotov em sua direção, que foi acompanhado por uma saraivada de bala de todos.

Poucos segundos depois ouvi o Tango gritando pelo microfone que o monstro havia tombado e percebi que uma nova onda de zumbis estava a caminho e sem calcular muito bem os riscos, corri para dentro da casa em busca de uma bomba para quando ela fosse jogada, chama-se a atenção dos mortos-vivos.

Novamente o Tango pôs-se a gritar como uma menininha, clamando que eu voltasse para o portão e quando estava chegando, virei-me para atirar a Pipe Bomb e sem ver ao certo de onde veio, um Charger me arremessou contra o portão, que abriu-se e cai já perto daquilo que nos tiraria daquele lugar condenado.

Vi então o Tango e o Matheus correndo para o barco e prontamente fiz o mesmo e quando chegamos lá, zarpamos deixando o Coach para trás e antes que nos chamem de covardes, o computador não fazia parte do nosso tratado 🙂

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Pai em tempo integral do pequeno Nicolas, enquanto se divide escrevendo para o Meio Bit Games e Vida de Gamer, tenta encontrar um tempinho para aproveitar algumas das suas paixões, os filmes, os quadrinhos, o futebol e os videogames. Acredita que um dia conseguirá jogar todos os games da sua coleção.