Apesar de tudo o que aconteceu durante boa parte deste ano, ele foi bastante movimentado no mundos dos games, com uma grande quantidade de títulos muito bons tendo sido lançados. Por isso eu estava ansioso para elaborar a nossa já tradicional lista de melhores jogos do ano, pois de uma forma ou outra, 2020 ficará marcado na história.

Dessa vez eu contei com a colaboração de nove (!) participantes na escolha, um recorde na votação e algo que me enche de orgulho. Além de se tratar de profissionais que admiro, essas pessoas sempre foram muito prestativas comigo e assim percebi que não estava empolgado apenas para revelar os títulos que mais me agradaram nos últimos meses, mas para conhecer a opinião desse pessoal em relação ao assunto.

Sendo assim, quero agradecer imensamente a quem aceitou o convite e sem mais delongas, fique com a lista de participantes e conheça os melhores jogos de 2020, na nossa opinião:

➧ Melhor Jogo Indie
DoriLagunaPrandoniEricVinhaGilsomarJessicaPedroRonaldoVinicius
Carrion Numa indústria que está quase sempre se esforçando para navegar por aguas tranquilas, é muito bom ver quando um jogo procura inovar e Carrion é um desses casos. Ao nos colocar no papel de um monstro horrível, o título precisava entregar uma boa sensação de como seria controlar um ser poderoso e consegue fazer isso com maestria. E o melhor de tudo, com gráficos pixelados lindos e cheios de detalhes.

Hotshot Racing  Amo os jogos de corrida arcade tipo Daytona USA e aqui nem é uma escolha difícil: este joguinho de corrida da Curve me trouxe àquela época e foi muito divertido. 60 fps e gráficos poligonais saudosistas. Vale a pena até comprar, caso saia do Game Pass e afins.

Fall Guys: Ultimate Knockout Em tempos em que narrativas arrojadas parecem ser os destaques entre pequenas e grandes produções, foi revigorante ver um jogo focar em mecânicas malucas e, principalmente, como elas afetam as relações com outros jogadores. Tão divertido quanto encarar as provas malucas com os ‘feijões’ fantasiados é ver as maluquices que acontecem com os participantes durante as provas.

Among Us Num ano onde todo mundo teve que ficar enclausurado dentro de casa (ou deveria pelo menos), Among Us foi um jogo que serviu pra trazer as pessoas mais para perto recriando o bom e velho jogo Detetive. Extremamente divertido e viciante, não tem como não escolhermos ele para indie do ano.

Hades Hades veio com tudo e mostrou que um gênero antigo e cansado ainda pode ser incrivelmente bem explorado. Sem falar em todo o charme dos traços artísticos, trilha sonora e outros aspectos técnicos.

Spiritfarer Foi um ano que joguei pouca e direcionei meu tempo em jogos mais pontuais, dentre eles está a jornada de Stella e seu gatinho companheiro. Spiritfarer combina exploração, plataforma e gerenciamento, cujo tema foca sobre a morte, mas de uma forma leve. Tem lá suas rotinas repetitivas, mas a forma como o jogo sugere e instiga suas ações faz com que quase todas as despedidas deem aquela marejada nos olhos. É um jogo lindo, poético e com uma experiência forte.

Carrion Sem dúvidas um dos melhores jogos que joguei neste ano, com um plot simples e efetivo e um gameplay inovador por conta de sua proposta de “terror reverso”.

Among Us O Among Us teve um papel fundamental para manter as pessoas isoladas socialmente em ano dominado por uma terrível pandemia. Jogo lançado em 2018, cresceu a sua base de fãs em 2020 justamente por causa disso, mas também, é claro, por ser um ótimo produto de entretenimento, acessível e agregador.

Spiritfarer Junto com Journey e GRIS, Spiritfarer é um daqueles raros games que consegue mesclar apresentação, história e jogabilidade de forma orgânica, atingindo o estado de obra de arte. Embora seja de um gênero não muito popular (gerenciador de recursos), ele consegue prender o jogador e levá-lo a se importar com as jornadas pessoais dos personagens, ao ponto de lamentar quando é hora deles partirem para o outro lado.

Hades Roguelites têm seus problemas, mas Hades se destaca ao unir extremamente bem a ação isométrica com uma trama maravilhosa, algo que faz o jogador abraçar a repetição em vez de se frustrar ou cansar. Essa combinação e equilíbrio invejáveis destacam Hades como um dos melhores jogos da geração.

➧ Melhor Multiplayer
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Minecraft Dungeons – Para ser sincero, este “Diablocraft” não trouxe nada de inovador em se tratando de multiplayer, mas como ele me permitiu passar várias boas horas ao lado do meu filho, não poderia escolher outro jogo nesta categoria. É simples, divertido e proporciona o bom e velho coop local.

Super Mario Bros. 35 Comemorando os 35 anos do jogo que salvou a indústria, Super Mario Bros. 35 é uma grata e limitada surpresa: só a Nintendo para vir com o conceito maluco de battle royale aplicado ao clássico plataforma Super Mario Bros. do Nintendinho. E aproveite enquanto pode!

Among Us Foi totalmente de surpresa que um jogo de 2018 dominou as partidas multiplayer online. Ou talvez tenha sido mesmo uma prova da força do game design e da cultura dos streamers. Seja qual for o segredo do sucesso, Among Us trouxe gráficos e controles simples e palco perfeito para intrigas e risadas entre amigos.

Among Us Como comentado acima, Among Us pega uma ideia simples e coloca boa parte de sua diversão na interação entre os jogadores e jogadoras, e exatamente por causa dessa simplicidade e por ser tão intuitivo é que ele brilhou e transcendeu até mesmo o mundo dos games, passando pela cultura pop e até mesmo fazendo uma parada no mundo da política. Não tem como dar o prêmio para outro jogo, não é mesmo?

Among Us Mesmo tendo sido lançado em 2018, Among Us ganhou uma “vida nova” em 2020. É definitivamente o multiplayer do ano, graças ao apelo que teve por conta do isolamento social e por ter um acesso facilitado (jogo barato ou de graça).

Fall Guys: Ultimate Knockout É tudo muito simples, lógico divertido e caótico. Algumas partidas após se acostumar com a jogabilidade, entender algumas regras de armadilhas e cenários, é difícil não cair em tentação e testar umas estratégias que envolve atrapalhar os coleguinhas para conseguir seu lugar ao sol. Sim, infelizmente sou desses. Cada fase eliminatória vencida só aumenta a expectativa de pegar a coroa e saborear a vitória… mesmo que isso seja só uma ilusão na minha cabeça para ludibriar minha inaptidão. Pelo menos as risadas são garantidas nessas Olimpíadas do Faustão às avessas.

Fall Guys: Ultimate KnockoutO battle royale mais colorido, divertido e destruidor de amizades de 2020 não poderia faltar. Foi um dos que mais passei tempo jogando neste ano e certamente tem meu voto de melhor multiplayer.

Fall Guys: Ultimate Knockout De todos os jogos que testei em 2020, nenhum foi tão fácil conectar e sair jogando quanto o Fall Guys. O jogo tem poucas etapas até a corrida começar, é ágil para reunir os jogadores e iniciar a partida e, ainda, não dificulta a sua saída quando perdeu uma fase. Porém, isso não quer dizer que eu considere um bom jogo no geral, pois dei nota 5 no meu review.

Fall Guys: Ultimate Knockout O título da Mediatonic conseguiu entregar um jogo com premissa simples, o de coletânea de minijogos ao estilo Olimpíadas do Faustão, em uma embalagem divertida e com jogabilidade divertida, em que todo mundo pode curtir sem dificuldade. Após anos com os FPS dominando o multiplayer, é bom quando um título surge com outra proposta.

Phasmophobia Apesar de estar em acesso antecipado e ter muitos problemas, Phasmophobia traz uma experiência multijogador completamente fora da curva que envolve cooperação para achar (e se safar) de fantasmas em casas mal-assombradas, usando recursos que vão desde ferramentas convencionais do jogo à recursos imersivos, como o uso do microfone do usuário – que até reconhece falas e palavras em diversas línguas.

➧ Melhores Gráficos
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Ghost of TsushimaAproveitando todo o conhecimento que tinha da plataforma e uma equipe da área de arte espetacular, a Sucker Punch conseguiu criar um dos mundos mais bonitos a darem as caras nos games. Explorar a bela ilha de Tsushima é uma experiência única, com a direção artística ainda conseguindo passar a sensação de estarmos dentro de um filme do mestre Akira Kurosawa.

Ghost of Tsushima Que direção de arte linda, não sei como ficou no PS4 mas no PS5 parece jogo nativo. A Sucker Punch deu uma aula de como extrair cada teraflop do console e contar uma história meio baseada em fatos reais. A iluminação, as texturas estão lindas mesmo sem raytracing.

Ghost of Tsushima Em ano de transição de geração de videogames, confesso que o que arrebatou meu coração foi a direção de arte de Ghost of Tsushima. A equipe da Sucker Punch soube extrair o melhor do PlayStation 4 para dar vida a um conto samurai inspirado no melhor dos filmes do gênero — inclusive literalmente, com a adição do filtro Kurosawa que deixa o jogo em preto e branco e com outros detalhes que remetem a filmes antigos.

The Last of Us Part II The Last of Us Part II é um verdadeiro espetáculo de produção audiovisual, e os gráficos do jogo trazem algumas das animações mais realistas já feitas no mundo dos games, seja em suas cutscenes, seja em suas cenas de combate visceral.

Marvel’s Spider-Man: Miles Morales Um dos jogos mais bonitos do ano, cheio de efeitos de luzes e ray tracing na nova geração. Fiquei de boca aberta quando joguei em 4K e definitivamente já mostra o que o PS5 pode fazer.

Ori and Will of the Wisps Jogos bonitos são legais quando todas as outras partes funcionam bem, mas nunca pensei que Ori and Will of the Wisps fosse me arrebatar com tanta força. Eu não ligo pra 4K, ray tracing e 120fps, só quero que o jogo funcione bem e entregue a melhor experiência possível, mas depois de ver Ori rodando com tudo no máximo em um PC e num Xbox Series X… Uau! Como conseguiram deixar um jogo que, naturalmente, já era lindo alcançar um nível ainda mais absurdo de beleza? Que jogo maravilhoso.

Ori and Will of the Wisps O primeiro Ori já tinha uma produção belíssima de visual, arte e gráficos, mas na continuação, a Moon Studios conseguiu se superar. Eu estaria mentindo para mim mesma se não votasse nesse jogo, para esta categoria.

Ghost of Tsushima O que a Sucker Punch fez em Ghost of Tsushima é algo surreal. Os gráficos impressionam por seus cenários incrivelmente detalhados, grande quantidade de partículas no ar e toda a construção visual feita para mergulhar o jogador na ação.

Ghost of Tsushima – A saga de Jin Sakai pela vasta ilha de Tsushima revela um cenário cheio e esplendoroso, com cachoeiras, montanhas nevadas, florestas, planícies e castelos de época, com uma fotografia excelente. A Sucker Punch forçou o PS4 ao máximo na busca de gráficos verdadeiramente bonitos, e não decepcionou.

The Last of Us Part II Extrair cada gota de um hardware de 2013 não é fácil, quem dirá criar uma obra de arte em cada cenário em uma máquina antiga. The Last of Us Part II não é perfeito, mas sua direção de arte e competência técnica em uma plataforma já ultrapassada é inigualável na última geração. Por não usar clima e hora dinâmicos, o jogo aproveita cada elemento carinhosamente construído para impactar e imergir o jogador.

➧ Melhor Trilha Sonora
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The Last of Us Part IIConseguir fazer com que a trilha sonora incremente o roteiro não é uma tarefa muito simples e por isso parabenizo a equipe da Naughty Dog por ter sido tão feliz na escolha das músicas que empurram a saga de Ellie e cia. Da bela Future Days ao inesquecível (e emocionante) cover de um hit dos anos 80, passando pelas músicas dos momentos de maior tensão, tudo ajuda a criar a pesada atmosfera do jogo.

 

Marvel’s Spider-Man Remastered  Sabe o que é vivenciar uma Sessão da Tarde? Pegue seu PS5, ligue no Home Theater e se sinta o próprio Peter Parker balançando nos prédios!

Final Fantasy VII Remake A maestria de Nobuo Uematsu na versão original do clássico RPG foi exaltada com esmero neste aguardado Remake. O compositor Masashi Hamauzu lidera um trabalho impecável de releitura e expansão que honra o legado da aventura de Cloud e ousa com reinvenções empolgantes e outras adições.

Final Fantasy VII Remake A franquia Final Fantasy sempre foi conhecida por trilhas sonoras grandiosas, e o Remake do seu capítulo mais famoso não deixa por menos, com releituras incríveis de músicas clássicas e algumas composições originais de tirar o fôlego.

Hades Por todo o conjunto da obra, Hades também consegue entregar uma excelente trilha sonora, que dá o tom certo para a ação e pancadaria do jogo.

Final Fantasy VII Remake Ainda que tenha começado a jogar tardiamente, o carinho que tenho pela obra original meio que me contaminou com o que o FFVII Remake trouxe. Embora goste muito dessa releitura, a trilha sonora dele trouxe músicas conhecidas com novos arranjos, alguns ritmos mais acelerados e batidas dançantes que ocuparam a maior parte das músicas que escuto no dia a dia. Tem todo aquele misto de nostalgia carregado de sentimentos, quase como rever um grande amigo após muito tempo, lembrar de momentos incríveis, ao mesmo tempo em que as novas camadas trazem aquele ar de novidade viciante que só te fazem querer ouvir de novo e de novo. Um espetáculo.

Spiritfarer Um jogo emocionante, do começo ao fim, e em todos os aspectos! A trilha sonora também merece destaque nesse conglomerado de méritos, até porque, o que eu chorei com o tema What will you leave behind e todas as suas variações, não foi pouco!

Tony Hawk’s Pro Skater 1 + 2 Posso estar sendo nostálgico nesta escolha, mas a trilha sonora que mais mexeu com o meu coração em 2020 foi a de Tony Hawk’s Pro Skater 1 + 2. Além disso, nenhuma outra coleção de músicas conversa melhor com o jogo do que esta aqui.

The Last of Us Part II É fato que a trilha sonora original de The Last of Us Part II é muito boa, mas a força musical do jogo reside nas licenciadas, que marcam a trajetória de Ellie de maneira significante. É fato que o jogo poderia ter sido produzido sem elas, mas sua presença adiciona um forte peso emocional às passagens que estão ligadas.

Doom Eternal Já conhecido por aplicar sons pesados em perfeita harmonia com sintetizadores, Doom Eternal dá um passo além e traz conceitos interessantes à mesa, como coral de canto gutural. O concerto infernal de metal pesado dita a cadência da experiência, nos dando superpoderes quando o som bate na hora certa durante as batalhas viscerais contra as hordas demoníacas.

➧ Melhor Enredo
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The Last of Us Part IIQuando comecei a jogar o TLoU2, já imaginava que uma boa história estava por vir, mas não algo tão incrível quanto o que acabei vivenciando. Cheio de reviravoltas, personagens muito bem construídos e situações carregadas de carga dramática, trata-se de um enredo desgastante e que consegue mostrar de maneira brilhante até onde alguém poderia ir em busca de vingança.

The Last of Us Part II Não gosto muito do gameplay do TLoU original, mas é o enredo digno de cinema que nos empurra para a frente. Na continuação, há alguns plot-twists que precisam que você se isole das redes sociais pois o spoiler estraga. Sério, evite ler sobre certos eventos antes de vivenciá-los no TLoU2.

The Last of Us Part II Pessoalmente, não gosto da violência excessiva que o jogo da Naughty Dog apresenta — nem das muitas denúncias e indícios de crunch na produção —, mas em termos de roteiro a experiência de TLoU 2 é impressionante. Seja pela força da narrativa, pela ousadia em mostrar diversas perspectivas ou pela delicadeza e competência com que trata de alguns temas sensíveis, a intensa jornada de Ellie é uma que vai ecoar nos ouvidos e mentes de muitas pessoas por anos.

The Last of Us Part II Um jogo com um enredo extremamente humano onde a lição que tiramos é que todo mundo tem o seu lado, e no fim ninguém ganha nada com a vingança, só perde.

Hades Como você conta uma história super batida, que é a mitologia grega, de maneira interessante e nova? Hades tem essa capacidade. Mostrando personagens clássicos em novas roupagens e sempre surpreendendo.

The Last of Us Part II Eu tinha outros jogos em mente, mas quando lembro no conflito de sentimentos, na inversão de papéis e na jornada de “amor e ódio” que vivi com Ellie e Abby, e como a conclusão desse encontro me remoeu por meses, deixando aquele esgotamento mental a cada ação tomada… honestamente não consigo lembrar qual outro jogo abalou minha estrutura emocional. Nunca um jogo me apresentou algo forte o suficiente pra largar o controle, ir fazer outra coisa e ficar pensando no que tinha visto e em como fui levado àquilo. Mesmo com seus tropeços, a trama de The Last of Us Part II foi um soco bem mais forte do que eu estava esperando.

The Last of Us Part II Game polêmico, mas se tem uma aspecto que ele merece ser exaltado é pelo seu enredo. O roteiro, a narrativa, a construção e desconstrução de personagens, só agregam ao enredo. Merecido demais.

The Last of Us Part II – O game The Last of Us Part II trouxe um enredo denso, sujo e maduro, e sem dúvida isto assustou muitos jogadores, principalmente os mais novos, que podem não estar acostumados a este tipo de diálogo mais adulto, mas não há como negar que foi o melhor que 2020 produziu neste sentido.

The Last of Us Part II – A saga de Ellie deu continuidade à história do primeiro jogo de forma perfeita. Ainda que o enredo seja uma continuação e não 100% original, ele ainda se destaca dos concorrentes devido à alta carga sentimental, depositada nas costas da protagonista com ainda mais intensidade do que em The Last os Us.

Cyberpunk 2077 Histórias lineares são difíceis de se destacarem, mas tramas paralelas que possam ser tão envolventes quanto às principais são ainda mais desafiadoras. Cyberpunk 2077 tem sua parcela de críticas, mas as narrativas existentes em Night City, sejam elas os eventos da vida de V ou de seus habitantes, são deliciosas de aproveitar e imergir em um RPG fantástico, oferecendo diversas escolhas que mudam os relacionamentos dos personagens e até mesmo impactam o mundo do protagonista.

➧ Melhor Remake/Remasterização
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Final Fantasy VII Remake O que parecia apenas um sonho distante acabou se tornando realidade e para a surpresa de muitos, uma realidade extremamente divertida e muito bem construída. Trazendo uma nova abordagem para a história do original, o FFVII Remake ainda conta com gráficos belíssimos e uma sistema de batalha que me agradou bastante. Que venham as continuações!

Super Mario 3D All-Stars  Este caça-níqueis da Nintendo tem suas razões de existir. São duas: Super Mario Galaxy e Super Mario Sunshine. No primeiro você nota como era uma obra-prima que explorava todo o potencial do velho Wii. O segundo é ame ou odeie, na regra dos 15 anos. Já Super Mario 64 é complicado avaliar se sua presença na coletânea justificaria o alto valor dela como um todo. Entretanto, SM3DAS foi um mal necessário: a coletânea representa os anseios de boa parte dos nintendistas que queriam (quase) todos os Super Mario no Switch. É, conseguimos. Só corra logo atrás do seu cartucho.

Final Fantasy VII Remake O game original do PS1 é um dos meus favoritos na vida e por isso mesmo eu tinha grandes expectativas e receios com este Remake. Felizmente, fui surpreendido em todos os aspectos, tecnicamente considero FF7 Remake um primor, estabelecendo um novo padrão como tão bem fez o Remake de Resident Evil 1 muitos anos atrás. Porém, é na parte da história que o jogo realmente brilha, dando destaque a partes importantes, lapidando ainda mais figuras queridas e ousando expandir o lore da franquia de maneiras impressionantes.

Final Fantasy VII Remake Apesar de ser apenas a primeira parte de um jogo que vai ser imenso daqui alguns anos, Final Fantasy VII Remake pega um arco relativamente curto do jogo e o transforma num game inteiro, com novos personagens, novos rumos e a promessa de surpreender até mesmo fãs que sabem todos os detalhes de Final Fantasy VII.

Resident Evil 3 Olha muita gente não gostou, mas eu curti. Especialmente por ser um jogo que vai direto ao ponto. Sem falar que o Resident Evil 3 original é o meu favorito da série, então me agradei bastante.

Final Fantasy VII Remake O jogo da Square Enix levou ao pé da letra o termo “remake” e trouxe uma releitura do clássico onde tudo é familiar, mas ao mesmo tempo novo. FFVII Remake amadureceu ideias e adaptou uma porrada de coisas, de sua jogabilidade mais moderna voltada para ação, além de dar mais contexto e agregar substância a elementos quase discretos presentes no original. A pitada de loucura envolvendo o enredo para trazer tudo o que se esperava de uma forma totalmente diferente pode não ter agradado a todos, mas eu gostei bastante de como o mundo e os personagens foram apresentados e fico na expectativa para as demais partes dessa saga… só espero que não demore décadas para ser concluída.

Final Fantasy VII Remake Existem discussões sobre o fato deste jogo ser de fato um remake, afinal, a proposta é sem dúvidas “competente” para o gênero. Mas, como esse debate exige spoilers, vou me resguardar e apenas premiar o game pela coragem e inovação mesmo.

Final Fantasy VII Remake Arrisco a dizer que este era o remake mais esperado pela comunidade gamer em todos os tempos, e a Square Enix entregou o que estava sendo aguardado. O produto final oferece gráficos impressionantes, melhorias nos diálogos e interação entre os personagens. Resumindo, é um game totalmente novo.

Final Fantasy VII Remake Tetsuya Nomura finalmente conseguiu fazer o que sempre quis: contar a história de Cloud, Tifa, Sephiroth e cia. da maneira que ele queria. Final Fantasy VII Remake não é um mero remake, e sim uma reimaginação completa do clássico RPG, que ressurgiu 23 anos depois como uma nova entidade. Ainda que muitos aspectos não tenham mudado, a jornada ainda é cheia de surpresas até para quem jogou a versão original, com novas mecânicas, personagens e eventos.

Final Fantasy VII Remake É sempre gostoso experimentar novamente um game que nos marcou há muitos anos. Contudo, respeito empresas que saem da zona de conforto e expandem o que já era bom, como foi o caso de Final Fantasy VII Remake, que deu novos significados aos personagens mais secundários de sua narrativa. E, por falar em história, ousou em modificar eventos antes marcados em pedra capazes de surpreender os jogadores.

➧ Surpresa do Ano
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Paper Beast – Folded Edition Jogos para realidade virtual é algo que não chama a minha atenção, mas quando o gênio Eric Chahi decidiu se aventurar por esta área, passei a querer experimentar o projeto em que ele estava trabalhando. Felizmente o game recebeu uma versão que pode ser jogada de maneira tradicional e posso dizer que a espera valeu a pena.

Genshin Impact Na falta da continuação do The Legend of Zelda: Breath of the Wild, vamos com seu clone chinês cheio das lolicons mesmo. Brincadeiras a parte, Genshin Impact é muito divertidinho: fui sem muita expectativa e ele é bastante legal. Não entendo quem gaste horrores de dinheiro neste gacha descarado, mas os tempos são outros mesmo: nem todo mundo quer investir dezenas de horas para melhorar o personagem.

Spiritfarer Dentre tantos jogos indies de mecânicas e temáticas ousadas, poucos foram tão certeiros como este aqui. Em um ano tão difícil e atípico como 2020, Spiritfarer trouxe delicadeza para o complicado momento de se despedir de alguém querido. E isso tudo sem deixar de inovar no gameplay, mesclando aventura 2D com elementos de gerenciamento.

Streets of Rage 4 Eu sinceramente não esperava muito da continuação de um jogo lá da época do Mega Drive, mas não é que Streets of Rage 4 é um jogo extremamente divertido? O pessoal da Lizardcube conseguiu dosar muito bem nostalgia e conteúdo original e criou um jogo daqueles que dá pra reunir amigos e família e descer a porrada em todo mundo que ousar aparecer na tela (mas só depois do fim da pandemia, viu?)

Hades Ninguém esperava e Hades tomou o coração de muita gente, inclusive o meu, por todos os aspectos que já comentei em outras categorias.

Hades Eu tenho uma regra de não jogar em PC, mas Hades me obrigou a quebrar essa regra (ainda que usando a conta de um amigo) e perder a noção do tempo jogando. Ele eleva o patamar do desafio com sua mecânica de ação e ciclo de “morreu? Tenta de novo!” com sua mecânica viciante e carregada de elementos de RPG. É um jogo com visão em perspectiva isométrica, onde cada sala de sua jornada traz diferentes inimigos que, quando são vencidos, abrem caminho para a sala seguinte. Suas mecânicas de combate são simples e bem comuns ao gênero, mas a dinâmica, a personalização e uso das diferentes armas abrem todo um novo universo de possibilidades. Um jogo bonito – não existe personagem feio aqui – bela trilha sonora e dublagem, Hades é um divisor de águas para o gênero roguelike/lite.

Nioh 2   A continuação de Nioh foi uma das melhores surpresas que tive neste ano e, na falta de uma categoria de melhor jogo de ação (ou, sendo mais específica, de “jogabilidade porreta”), então vai de surpresa do ano mesmo.

Genshin Impact O Genshin Impact pegou todo mundo de surpresa com gráficos, ambientes e jogabilidade que fez muitos analistas compará-lo com o novo Zelda, só isso já seria mérito suficiente. Além disso, sua qualidade gráfica ainda impressiona para um jogo de celular.

Carrion Já houveram jogos em que você controla o vilão da história, mas Carrion é diferente de tudo o que você já viu. O jogo é a materialização da pergunta “e se eu pudesse jogar como o xenomorfo em Alien?”, e a criatura traz um repertório de habilidades diversas, que a ajudarão na tarefa de fugir e devorar quem aparecer pela sua frente.

Mortal Shell O gênero soulslike, criado e masterizado por uma única empresa, nada a braçadas sem concorrência. Apesar de as inspirações não atingirem o padrão de qualidade que os fãs esperam, Mortal Shell traz uma jogabilidade surpreendentemente boa, gráficos lindos e uma excelente ambientação. Tudo isso foi realizado em um estúdio independente estreante com apenas 15 desenvolvedores, algo que torna o resultado ainda mais surpreendente.

➧ Decepção do Ano
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Cyberpunk 2077 – Eu sou um grande admirador da CD Projekt Red e por isso aguardava com grande ansiedade o projeto em que eles vinham trabalhando há vários anos. O resultado? Bom, qualquer pessoa que tenha acompanhado as notícias ou passado pelas redes sociais durante o mês de dezembro deve estar ciente dos muitos problemas que o jogo encarou. Para piorar, eu o joguei num console da geração passada e o que vi foi tão desanimador, que preferi encostar o Cyberpunk 2077 por um tempo.

Jogos com prazo de compra  Em pleno ano de pandemia de COVID-19 a Nintendo introduz no mercado uma estratégia que vai na contramão da preservação dos games. Super Mario 3D All Stars, Super Mario Bros. 35 e Fire Emblem: Shadow Dragon & the Blade of Light só poderão ser comprados digitalmente até o dia 31 de março de 2021, menos de um ano após o lançamento. A versão original do Dragon Quest XI também desapareceu da PlayStation Store e Steam, mas a Square Enix ao menos justifica com a presença da versão definitiva de DQXI.

Cyberpunk 2077 Nunca entrei no hype de Cyberpunk 2077, mais por gosto pessoal mesmo, mas também não tinha dúvidas de que o game seria uma grande produção. Anos atrás a CD Projekt Red deixou uma excelente impressão e um legado de respeito com The Witcher 3 e parecia que Cyberpunk elevaria ainda mais o patamar… mas capotou de lá de cima. Talvez um dia a gente saiba exatamente o que rolou nós bastidores da produção que culminaram no desastre do lançamento, com bugs diversos e um atrás do outro, mas é assustador ver como o estúdio polonês queimou muito da credibilidade construída ao longo dos anos em tão pouco tempo.

Cyberpunk 2077 Mesmo se não levarmos todos os bugs e problemas de acabamento do jogo, Cyberpunk 2077 é muito menos do que se vendeu nestes anos todos. Em seus melhores momentos, o jogo não chega a ser nem melhor do que Deus Ex: Mankind Divided, por exemplo, ou seja, Deus Ex: Human Revolution continua sendo o rei dos jogos inspirados no universo Cyberpunk.

Cyberpunk 2077  Definitivamente, não preciso nem adicionar muita coisa. Cyberpunk 2077 mostra que nem todo hype do mundo pode segurar as pontas quando o game tem sérios problemas de desenvolvimento.

Cyberpunk 2077  Dizem que quanto maior o hype por um jogo, maior a decepção se ele não for tudo aquilo que foi alardeado pela produtora — No Man’s Sky, não ainda não superei o que você fez. Consegui testar uma versão de PS4 e não acreditava que estava jogando o mesmo jogo elogiado por amigos jornalista da área de games tiveram acesso antecipado (eles jogaram a versão de PC, no caso). Cyberpunk 2077 foi uma experiência desastrosa nas minhas parcas sete horas de jogo: carros voando ou explodindo, pessoas caindo do céu, NPCs que desistiam da missão sem mais nem menos, ser ejetado de veículos sem motivo… estava impraticável, diferente das versões de Xbox e PC. Não consegui avançar nada do jogo e a vontade de jogar foi embora antes das “patches” de correção — o jogo tava tão quebrado que a Sony removeu a versão digital da PS Store —, sem contar os problemas de “crunch” da CD Projekt Red, que devem se agravar com as correrias para consertar o que não estava pronto, ao menos não para a agora “velha” geração de consoles.

Resident Evil 3 Este era um dos games que eu mais estava no aguardo de jogar e, quando o comparo com o original ou com o Resident Evil 2 (2019), só consigo me decepcionar. Como um jogo isolado e considerado como de ação, Resident Evil 3 certamente vai agradar. Mas este, infelizmente, não é o meu caso.

Cyberpunk 2077  Por tudo que foi apresentado desde 2012, por toda a expectativa criada em torno de Cyberpunk 2077, sem dúvida o seu lançamento foi uma decepção completa para quem estava há anos esperando para jogar, o que resultou até no banimento da PS Store.

Todas as presepadas da Microsoft Brasil – 2020 foi o ano em que o departamento de RH da divisão Xbox no Brasil meteu os pés pelas mãos, seja pela incrível leniência em lidar com jogadores tóxicos atacando jornalistas e influenciadores, pela passada de pano por anos em tipos como Xbox Mil Grau e sua turma, que só rodaram quando a situação se tornou insustentável, e a inacreditável demissão da apresentadora Isadora Basile, após esta relatar casos de assédio, ameaças de estupro e de morte. Que em 2021, a Microsoft Brasil aprenda a pelo menos fazer o mínimo.

Resident Evil 3 A Capcom se reinventou nos últimos anos e reinaugurou sua era de ouro, culminando em Resident Evil 2 Remake. A perspectiva de Resident Evil 3 Remake era ótima, mas os cortes de conteúdo do original, a perda da sensação de pânico de Nemesis e até o terror da franquia ofuscaram bastante o potencial de reviver uma obra clássica.

➧ Melhor Jogo de 2020
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The Last of Us Part IIDescrever o impacto que esse game teve em mim enquanto o jogava não é algo fácil. Por várias vezes tive que encostar o controle, tomar fôlego e esperar a adrenalina baixar, mas nem a sua história pesada e os momentos de aflição foram suficientes para me impedir de querer continuar progredindo.

TLoU2 é uma obra de arte e como tal, conseguiu dividir opiniões e inflamar multidões. Pois eu estou do lado daqueles que o consideram não como um dos melhores jogos de 2020, mas de todos os tempos.

Astro’s Playroom É curto mas delicioso. Embora por si próprio não justifique a compra do console (no meu caso foi o Miles Morales), justifica sim a compra de ao menos mais um controle DualSense. Se o PS1 tinha o Crash ou Spyro como mascotes não-oficiais; o PS2, o Solid Snake ou o Kratos como mais memoráveis; o PS3, o Nathan Drake ou o Sackboy; o PS4, o Knack; o astro do PS5 é o pequeno Astro Bot. Sobre o jogo em si, Astro’s Playroom é o Nintendo Land feito da forma correta, apresentando as capacidades do novo console da Sony de forma lúdica e divertida. É um dos vários acertos da lineup do PS5. E talvez o mais desprezado, infelizmente. É uma degustação que merece fazer parte de um prato principal mais caprichado.

Animal Crossing: New Horizons A série da Nintendo é uma que foge bastante dos padrões da indústria de jogos eletrônicos, focando em atividades triviais e relações não violentas com outros jogadores e personagens dentro do próprio game. O que parecia ser um nicho por muitos anos (mesmo com as constantes boas vendas da franquia) se revelou como exatamente o que muitas pessoas precisavam em 2020. New Horizons chegou no primeiro semestre, bem no início do período de quarentena e distanciamento social em muitos países por conta do novo coronavirus. Passear pela praia, regar flores e encontrar com os amigos para trocar presentes virou algo mais comum e possível no Animal Crossing do que na vida real, trazendo certo alento para muitas pessoas. Vale lembrar também: New Horizons estava planejado para sair em 2019 e foi adiado, segundo a Nintendo, para evitar que os desenvolvedores tivessem de fazer crunch, acertando em cheio em outro tema sensível da indústria.

The Last of Us Part II Diga o que você quiser sobre The Last of Us Part II, reclame dos problemas de produção e crunch (e eles existem), mas é impossível negar que este não seja um jogo que provoca os sentimentos dos jogadores. Abordando temas muito pessoais, combinando gráficos e trilha sonora incríveis, e cenas de ação de tirar o fôlego, The Last of Us Part II é um daqueles jogos que você tem sorte de jogar um em uma geração. Não tem como dar o prêmio de jogo do ano para outro.

Hades Hades é único, incrível, inovador, bonito e divertido. Pra mim esses pontos compõem bem um “Jogo do Ano”. É de fato uma experiência que demora pra cansar e faz muito mais pela indústria de jogos do que muito game 3D realista por aí.

Persona 5 Royal Como bom amante de JRPG, nunca pensei que gostaria tanto da versão Royal de Persona 5. O jogo base já era incrível, apesar de ter alguns trechos enroscados no seu desenvolvimento de trama, mas ainda assim é maravilhoso em como mecânicas, visual, estilo e desenvolvimento de personagens são algo incríveis. A versão Royal adiciona um semestre a mais dentro da rotina de jogo, encaixando novos personagens, áreas, elementos, habilidades e desafios que, por sí só, rendem boas 20 horas de conteúdo extra que enriquecem ainda mais tudo o que foi visto. Tudo no jogo é fantástico e até considerei encaixar alguns elementos deles nas categorias anteriores da premiação deste site, mas achei mais oportuno diversificar nos demais e concentrar o amor por Persona 5 Royal como meu melhor jogo de 2020. É um jogo que roubou meu coração.

Hades a Supergiant Games tem um histórico de games que eu levo no meu coração e Hades foi a melhor supresa, melhor indie, jogo com melhores gráficos, ótima trilha sonora, enredo envolvente, personagens carismáticos, enfim… leva como conjunto da obra! Então, não poderia merecer outro prêmio senão o de jogo do ano, para mim!

Streets of Rage 4 Na contramão de todas as escolhas óbvias de 2020, quero indicar Streets of Rage 4 como a minha escolha de melhor do ano. Preciso bater palmas para o trabalho artístico na criação de personagens, cenário e trilha sonora. Um jogo impecável, feito com muito esmero. Divertido e desafiador, sem ser impeditivo. Além de ser deveras nostálgico para quem teve um Mega Drive.

The Last of Us Part II A segunda parte do clássico da NaughyDog é um filme interativo por excelência, mas que permite ao jogador atuar ativamente da narrativa, ao invés de mais assistir do que jogar (algo que Hideo Kojima ainda precisa aprender a dosar corretamente). The Last of Us Part II é o jogo que apresentou a mais equilibrada combinação de gráficos, trilha sonora, narrativa, jogabilidade e originalidade, e por causa disso, merece o título de melhor jogo de 2020.

Cyberpunk 2077 Sem dúvidas, Cyberpunk 2077 teve um lançamento conturbado e muitos problemas nos consoles. Contudo, a experiência originalmente planejada está ali se você tiver um ótimo computador para jogar. Os parâmetros não são favoráveis, mas a realidade é que Cyberpunk 2077 não só é um ótimo jogo, como é um RPG extremamente imersivo, recheado de quests incríveis e um combate muito mais orientado à ação. A combinação é muito boa e, sem dúvidas, o título oferece uma experiência incrível que, para mim, supera a do já excelente The Witcher 3.

Escolhas feitas, agora deixo com vocês a possibilidade de votar nos seus favoritos, seja na enquete abaixo, seja nos comentários.

Qual foi o melhor jogo de 2020?

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Pai em tempo integral do pequeno Nicolas, enquanto se divide escrevendo para o Meio Bit Games e Vida de Gamer, tenta encontrar um tempinho para aproveitar algumas das suas paixões, os filmes, os quadrinhos, o futebol e os videogames. Acredita que um dia conseguirá jogar todos os games da sua coleção.