Tudo bem, talvez o título deste post não seja extremamente honesto, afinal a ideia desse post não é fazer uma seleção técnica de tudo o que foi ao ar esse ano, mas sim comentar rapidamente sobre algumas séries que assisti (e adorei) nessa temporada.

Abaixo estão as minhas favoritas, mas sem uma ordem específica ou prêmios divididos em diversas categorias, apenas as escolhidas e uma breve explicação do que porque elas me conquistaram. Então vamos lá:

Westworld

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Essa provavelmente aparecerá nas listas de quase todo mundo, mas digo sem pensar duas vezes que, quando se trata de séries, nada me impressionou tanto em 2016 quanto Westworld.

A história desenvolvida por Jonathan Nolan e Lisa Joy me conquistou desde os primeiros minutos e ao fim de cada episódio eu só queria contar os dias para saber como o enredo se desenrolaria.

A questão ética envolvida na criação do parque, a maneira como a inteligência artificial é abordada, os diversos personagens extremamente interessantes… Tudo em Westworld funcionou muito bem e só lamento ter lido uma teoria que entragou uma importante reviravolta da parte final.

Preacher

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Há alguns anos tive a oportunidade de ler as primeiras edições dessa revista em quadrinho e foi o suficiente para me apaixonar. Quando surgiu a informação de que a criação de Garth Ennis seria adaptada para a TV, a princípio fiquei receoso, mas felizmente a desconfiança não se justificou.

Mesmo não tendo conhecimento suficiente para dizer até que ponto a série é fiel aos quadrinhos, digo tranquilamente que essa foi uma das melhores coisas que assisti esse ano, seja pelas ótimas atuações de Dominic Cooper, Joseph Gilgun e Ruth Negga, seja pela fantástica (e surreal) saga vivida pelo pastor Jesse Custer.

Que venha a segunda temporada, a terceira, a quarta…

O Exorcista

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E na onda de adaptações para TV de filmes que fizeram sucesso, a grande surpresa foi a ótima série que a Fox fez baseada em O Exorcista. Brilhando principalmente por conseguir reproduzir a atmosfera pesadíssima do longa-metragem, a produção faz uma abordagem interessante à clássica história e ainda introduz elementos novos.

É bem verdade que a série perde um pouco do seu fôlego na sua parte final, com uma trama paralela tirando um pouco do foco do exorcismo, mas ainda assim ela conseguiu me agradar e espero que uma eventual segunda temporada seja capaz de explorar melhor tanto os personagens quanto o assunto principal.

Luke Cage

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Eu não conhecia praticamente nada sobre Luke Cage, mas depois do ótimo trabalho que o Netflix fez com as séries da Jessica Jones e do Demolidor, estava ansioso para ver como ficaria a história do Poderoso.

Além de ter me agradado por se tratar de uma história de herói sem toda a pirotecnia típica do gênero, com Cage vivendo num mundo mais “real”, a trilha sonora desta série é tão fantástica e tão bem inserida no contexto que torna-se impossível não querer ouvi-la mesmo quando não estivermos assistindo.

Demolidor – 2ª Temporada

daredevil

Eu já havia adorado a primeira temporada do Demolidor e quando a segunda chegou, minha preocupação era apenas se os responsáveis conseguiriam manter o ritmo. Felizmente isso aconteceu, mas curiosamente uma boa parte da graça dessa continuação não se deve ao Homem Sem Medo, mas a outro personagem: o Justiceiro.

Sempre gostei muito das história de Frank Castle e quando pensei que ele seria um mero coadjuvante no Demolidor, fui bom descobrir a grande atenção que foi dada ao personagem. Eu até tive que engolir a minha desconfiança de que Jon Bernthal não entregaria um bom Justiceiro e agora a expectativa para a chegada da série independente do personagem.

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Agora é com vocês. Quais séries mais lhe agradaram em 2016?

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Pai em tempo integral do pequeno Nicolas, enquanto se divide escrevendo para o Meio Bit Games e Vida de Gamer, tenta encontrar um tempinho para aproveitar algumas das suas paixões, os filmes, os quadrinhos, o futebol e os videogames. Acredita que um dia conseguirá jogar todos os games da sua coleção.