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Existe uma máxima entre os gamers de que certos estilos de jogos não funcionam nos consoles e acreditando nisso, por muito tempo a Blizzard relutou em tirar o Diablo III dos computadores.

Sempre que alguém da empresa era questionado sobre uma adaptação, a resposta estava relacionada a dificuldade em fazer com que o título funcionasse corretamente com um joystick e quando parecia que a esperança de ver o jogo nos videogames estava acabando, eis que o jogo finalmente foi lançado.

diablo-3-crusaderInicialmente eu me mantive cético quanto a qualidade da conversão, primeiro devido exatamente a esta suposta dificuldade que a desenvolvedora estava enfrentando, mas principalmente porque no PC o jogo não conseguiu me prender e acho que aqui vale um adendo.

Eu gosto muito de Hack and slashs e quando o Diablo III foi lançado, fiz questão de adquirir a sua versão física, pois queria muito ter a sua caixinha na prateleira, mas quando comecei a jogá-lo, quanta decepção. Confesso que não sei muito bem porque ele não me agradou, mas o fato é que só consegui avançar até o final do primeiro ato e acabei o deixando de lado.

Ao chegar nos consoles, imaginei que a criação da Blizzard não me agradaria, afinal um título assim “deveria” funcionar melhor com teclado em mouse, mas decidi dar uma chance à sua demo e BOOM! Rapidamente fui fisgado por sua jogabilidade e tendo surgido a oportunidade, adquiri a edição Diablo III: Reaper of Souls para o Xbox 360.

Para ser sincero, eu achei que não começaria a jogar o game tão cedo, mas há algumas semanas resolvi dar uma olhada nele, jogar apenas uma ou duas missões para ver se ele era tão divertido quanto esperava e cá estou, com várias horas dedicadas ao jogo, perto de terminar o terceiro ato e completamente viciado em matar demônios, coletar itens e fazer com que o meu cruzado se torne o mais poderoso possível.

É difícil explicar ao certo porque o jogo me conquistou no console. Acredito que por sua jogabilidade parecer mais intuitiva com um controle, mas a verdade é que ao contrário do que aconteceu no PC, a experiência tem sido muito menos cansativa, além de bem mais divertida e agora só o largarei quando chegar ao fim da campanha.

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Inicialmente pensei que esta minha preferência pelo Diablo III nos consoles fosse uma exceção, mas ao conversar com algumas pessoas vi que muitas delas também acharam que ele ficou melhor nestas plataformas, citando ainda como vantagens a não obrigatoriedade de estarmos online para jogar ou a possibilidade de encararmos a aventura ao lado de três amigos localmente.

No fim das contas, este jogo tem confirmado uma coisa que sempre defendi, que é as empresas nos darem o maior número possível de alternativas para jogarmos. Nunca gostei dessa ideia de que no PC só deveríamos jogar com teclado e mouse, pois mesmo que a dupla possa ser mais precisa para este ou aquele tipo de jogo, acho que o melhor seria podermos escolher como jogar.

Infelizmente ainda existem muitos estúdios que ignoram aqueles que preferem jogar com joystick e como ultimamente tenho dado preferência para aproveitar meus jogos desta maneira, tenho até deixado de comprar muita coisa, mas isso é assunto para outro post.

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Pai em tempo integral do pequeno Nicolas, enquanto se divide escrevendo para o Meio Bit Games e Vida de Gamer, tenta encontrar um tempinho para aproveitar algumas das suas paixões, os filmes, os quadrinhos, o futebol e os videogames. Acredita que um dia conseguirá jogar todos os games da sua coleção.