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Pois é, fazia um bom tempo que eu não publicava algo aqui no blog sobre compras de jogos que tenho feito e o motivo disso é que eu realmente não tenho adquirido quase nada fisicamente.

A distribuição digital trouxe muitas vantagens para o mundo dos games, com a principal delas sendo, na minha opinião, as muitas promoções que encontramos nas lojas para consoles e computadores, e com o preço absurdo que o dólar alcançou nos últimos meses, importar deixou de ser uma opção tão boa quanto antigamente.

Contudo, de vez em quando surgem algumas oportunidades interessantes e como estou sempre procurando adquirir jogos que não tinha na minha coleção, faço o possível para não deixar elas passarem, como aconteceu ontem.

Como não tem mais jogado em seu PlayStation 3, meu sobrinho decidiu que estava na hora de vender o console e os jogos que possuía e ao saber disso tratei de dar uma olhada no que ele tinha para oferecer, o que acabou me levando a ficar com cinco dos seus títulos.

Dentre eles o mais raro certamente é o The Orange Box, coletânea que traz o Half-Life 2 e suas duas expansões, o Team Fortress 2 e o Portal. Eu evidentemente possuo tais jogos no PC há bastante tempo, mas sempre quis ter sua caixinha na prateleira. Por falar em criações da Valve, a meta agora é encontrar a versão do Left 4 Dead 2 para Xbox 360.

Quanto aos outros quatro jogos, peguei o Call of Duty: Modern Warfare 3, o Lego Star Wars: The Complete Saga, o Hot Shot Golf: Out of Bounds e o The Legend of Spyro: Dawn of the Dragon, todos  games que devido a falta de tempo não pretendo começar a jogar tão cedo, mas que fico muito feliz por saber que agora estão na minha coleção.

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Mudando um pouco de assunto, mas não muito, essas aquisições me fizeram pensar em algumas coisas relacionadas aos jogos que possuímos. Hoje tem se tornado cada vez mais comum vermos pessoas vendendo games da geração passada, títulos que nos entretiveram por algum tempo, mas que agora a maioria não dá a menor importância.

Para quem ainda encontra diversão nos videogames mais antigos, a chegada da nova geração tem sido uma boa oportunidade para adquirir esses games e se tivermos um pouco de paciência e alguma sorte, basta ficarmos de olho pois essas ofertas estão vagando por aí a todo momento.

Desta forma eu consegui adquirir diversos títulos que me despertavam algum interesse, mas em que não estava disposto a pagar muito caro, o que só prova minha teoria de que, sabendo esperar, é possível ter quase todos os jogos que queremos gastando o mínimo possível.

Como eu ainda não possuo um PlayStation 4 ou um Xbox One, continuarei por aqui comprando jogos para PC e/ou para os videogames que estão sendo abandonados pela maioria, mas mesmo quando eu resolver investir num deles, tentarei manter a promessa que fiz para mim mesmo de não vender meus consoles antigos nem seus jogos.

Eu sinceramente não critico quem se desfez de seus PS3 ou Xbox 360, afinal cada um sabe o que lhe agrada, porém, eu não quero mais ter a sensação de arrependimento de ter vendido os aparelhos que já possuí e depois de ter investido tanto tempo e dinheiro para montar a pequena coleção que tenho hoje, não acho que valha a pena trocá-la por um videogame que veja só, logo logo estará ultrapassado.

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Pai em tempo integral do pequeno Nicolas, enquanto se divide escrevendo para o Meio Bit Games e Vida de Gamer, tenta encontrar um tempinho para aproveitar algumas das suas paixões, os filmes, os quadrinhos, o futebol e os videogames. Acredita que um dia conseguirá jogar todos os games da sua coleção.