Eu confesso, sou um comprador compulsivo de games. Quem acompanha esse blog já deve ter se dado conta disso, mas a verdade é que desde criança eu sempre quis conhecer e/ou possuir a maior quantidade possível de jogos, o que de certa forma acredito que foi bom, pois me permitiu construir uma razoável “bagagem gamer”.

O grande problema é que com as mudanças de gerações, sempre querendo colocar as mãos num console novo, eu acabava cometendo o erro de trocar o que possuía por aquela última novidade e com eles iam os jogos que adquiria com o passar do tempo. Isso se repetiu até um pouco depois da atual geração começar, quando adquiri um GameCube e prometi para mim mesmo que não me desfaria mais dos meus videogames e que faria o possível para construir uma coleção, por mais humilde que ela fosse.

Tal decisão foi tomada lá por 2007 e desde então comecei, aos poucos, a comprar vários dos títulos que gostaria de jogar/possuir, os consoles mais modernos e até alguns bem velhinhos, como o Mega Drive ou o Super Nintendo. Mas falando especificamente dos games, hoje recebi mais dois que estavam faltando na minha coleção, o Devil May Cry 4 e o Gran Turismo 5 e com isso chego a uma marca que tinha dúvidas se alcançaria ainda este ano, a de 500 jogos.

Tecnicamente eu possuo muitos mais games do que isso, mas como na minha coleção não registro os jogos independentes de pequeno porte para PC, nem os Xbox Live Arcade e similares vendidos na PSN, então nem sei ao certo a conta, o que espero descobrir em breve, pois estava só estava esperando chegar a tal número para fazer um novo levantamento dos meus games.

De todos esses jogos, 298 possuo fisicamente e 204 foram comprados de forma digital. Embora eu quase sempre dê preferência por adquirir o jogo fisicamente, tenho cada vez mais me rendido à distribuição digital por sua facilidade de aquisição e preço, e acho inevitável que ela ganhe mais relevância com o passar do tempo, até que as caixinhas e manuais se tornem apenas item de colecionador.

É claro que fico muito satisfeito ao olhar para minha conta no Steam e vê-la recheada de títulos que ainda quero jogar, mas é inegável que só mesmo as caixinhas são capazes de me fazer parar diante da prateleira onde estão guardadas e me deixar com um certo orgulho por possuir diversos jogos que tanto queria, como o Beyond Good & Evil do Playstation 2, o Flashback do Mega Drive (meu xodó) ou o The Legend of Zelda: Twilight Princess do Cube e por isso espero que esses sejam apenas os 500 primeiros games que consegui reunir.

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Pai em tempo integral do pequeno Nicolas, enquanto se divide escrevendo para o Meio Bit Games e Vida de Gamer, tenta encontrar um tempinho para aproveitar algumas das suas paixões, os filmes, os quadrinhos, o futebol e os videogames. Acredita que um dia conseguirá jogar todos os games da sua coleção.